quarta-feira, agosto 11, 2021

Orpheu 1915-1965



JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS

Lisboa, 1965
Ática
1.ª edição
175 mm x 130 mm (fechado; de facto é constituído por 2 tiras cartonadas, com 175 mm x 98 mm, com dobra em harmónio e engenhosamente encaixadas uma na outra)
30 págs.
linotipado em Futura e impresso a duas cores sobre cartolina superior creme
exemplar estimado, pequeno rótulo de entrada em biblioteca colado na lombada; miolo irrepreensível
115,00 eur (IVA e portes incluídos)

Ao recordar, volvidos cinquenta anos, a influência exercida pela revista Orpheu nos destinos culturais portugueses, Almada afirma:
«[...] Nunca me apresentei em público senão como pessoa de arte. Mas pretendo que na pessoa de arte não se separe a obra da sua coerência com a atitude humana que arte representa. Arte é sobretudo atitude universal da pessoa humana.
[...] Estamos mal acostumados, ainda não podemos estar prevenidos, neste nosso recomeço de início de era, a que apareçam inéditas afirmações seculares recuadas, e restituídas agora à modernidade actual, e sem que o seja pela habitual via universitária.
[...] Tudo quanto sei pùblicamente, devo-o a companheiros mortos e a Mestres secularmente mortos, pois os Professores vivos foram mestres em escorraçar.
O meu pacto de pintura com os dois companheiros pintores do “Orpheu” [refere-se a Amadeu de Sousa-Cardoso e a Guilherme de Santa-Ritta] era de enunciado simples: irmos à antiguidade para o encontro da modernidade actual.
Não surpreende que isto fosse o dictame mesmo de toda modernidade mundial actual e não apenas o da nossa modernidade actual em “Orpheu”. [...]»

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