terça-feira, novembro 21, 2017

Exame sobre o Tratado Relativo a Bahia e Territorio de Lourenço Marques Concluido entre Portugal e a Inglaterra em 30 de Maio de 1879 e Respectivos Protocollo e Artigo Addicional e sobre a Alliança Luso-Britannica


VISCONDE DA ARRIAGA

Lisboa, 1882
Lallemant Frères, Typ. – Fornecedores da Casa de Bragança
1.ª edição
23,6 cm x 15,5 cm
152 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
PEÇA DE COLECÇÃO E ESTUDO
130,00 eur (IVA e portes incluídos)

Joaquim Pinto de Magalhães (1819-1892), visconde e conde de Arriaga, foi par do Reino e governador-geral de Moçambique. Amigo próximo de Rodrigues Sampaio e de Fontes Pereira de Melo, «[...] acceitou por dedicação partidaria, a propriedade da Revolução de Setembro, fundada por José Estevão e glorificada por Sampaio, e como promettera a José Estevão nunca deixar passar a mãos estranhas o jornal, sustentou-o sempre, apesar de muitos sacrificios e de soffrer bastantes dissabores. [...]» Foi também um dos directores da Companhia das Águas de Lisboa. (Fonte: Esteves Pereira / Guilherme Rodrigues, Portugal – Diccionario Historico, Chorographico, Heraldico, Biographico, Bibliographico, Numismatico e Artistico, vol. I, João Romano Torres – Editor, Lisboa, 1904)
Pelo vertente tratado luso-britânico, Portugal garantia a soberania sobre a baía de Lourenço Marques e a ocupação dos territórios a norte do Ambriz na foz do rio Zaire, contra a pretensão de Inglaterra, que, no entanto, ficava com direito de preferência na eventualidade de Portugal vir a alienar a sua posse. No que dizia respeito propriamente à baía e seu porto, no essencial acordava-se em proceder às obras necessárias à sua melhor operacionalidade mercantil e à necessária adaptação como terminal do futuro caminho-de-ferro de saída do Transval para a costa.

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