terça-feira, setembro 09, 2014

A Águia do Marão


ANTONIO CABRAL

Lisboa, 1943
Livraria Popular de Francisco Franco
1.ª edição
19,1 cm x 12,5 cm
288 págs.
subtítulo: O Grande Orador António Candido – O único vencido dos «Vencidos da Vida» – Cartas inéditas – Política de outrora...
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Assim abre o Prefácio de António Cabral:
«Foi Camilo Castelo-Branco, o escritor incomparável, quem lhe deu o nome – A Águia do Marão.
E António Cândido águia era, pelos altos vôos da eloqüência, pelo bater das azas possantes, nas elevadas regiões da Beleza e nas cumeadas da Arte. Eu nunca ouvi, na tribuna, palavra mais elegante, dicção mais perfeita, expressão mais fluente, voz mais poderosa e mais nobre. Assunto em que êle cravasse a garra pujante, era assunto apurado, tirado a limpo: era assunto esgotado. [...]»
Biografia literária do homem público, que fez parte do grupo de onze intelectuais conhecido por Vencidos da Vida, não particularmente enaltecidos por Cabral, apesar do inequívoco valor das suas figuras centrais (Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Guerra Junqueiro): «[...] Dos Vencidos da Vida, em conjunto, nada proveio, senão a digestão de bons jantares e o esfuziar da alegria de rapazes, que, em plena mocidade, queriam viver e gozar os doces prazeres da existência. Nem sequer, nos seus ágapes fraternos, discutiam a política de então. [...]» Do biografado – que certamente lhes não ficaria atrás – lembra, desde logo no referido Prefácio, a sua (certamente estulta) passagem pelos salões literários dessa senhora das letras, que foi Maria Amália Vaz de Carvalho...

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